quinta-feira, 14 de abril de 2011

FMI

          Ao contrário do que se possa pensar eu não venho escrever sobre a ajuda externa de que o nosso país tanto precisa, venho antes falar do Futebol Muito Imponente que as nossas equipas apresentam na Europa. O futebol Português mostrou que não necessita de ajudas internacionais e continua a dar cartas com três equipas nas meias-finais de uma competição europeia que nos assenta perfeitamente.
          O Porto mais uma vez cilindrou uma equipa que parecia mais perigosa antes de se iniciar a primeira-mão no Estádio do Dragão, o Porto com mais um excelente futebol ofensivo transformou um ambiente sempre pesado em Moscovo, em mais um passeio Sul Americano, com um toque Português está claro: Rúben Micael voltou a facturar e a mostrar que merece mais oportunidades num onze de luxo. Depois desta exibição, certamente que o Porto estará na final em Dublin, final essa inédita entre duas equipas portuguesas!
          O Sp.Braga foi um merecido vencedor de uma eliminatória que venceu, primeiro ao fazer uma exibição irrepreensível a nível defensivo em Kiev e depois num jogo de loucos em que poucos acreditavam que poderia terminar num 0-0...O Braga apenas tinha 13 jogadores disponíveis para o jogo,tendo adaptado um avançado a defesa/lateral direito que foi expulso ainda antes da meia-hora. Nunca a expressão "Guerreiros do Minho" lhes caiu tão bem.
          Quanto ao Benfica, desiludiu ao estar a perder por 2-0 antes da meia-hora e completamente perdido em campo, até que Luisão marcou um golo como poucos avançados. Numa segunda parte mais "certinha" o Benfica conseguiu empatar e acabar o jogo por cima, mas mais uma vez (à semelhança do jogos Europeus realizados esta época) a equipa desaparece de jogo durante vários períodos de tempo. Destaco pela positiva as exibições de César Peixoto e do grande Capitão Luisão, mas pelo contrário Cardozo e Saviola fizeram um jogo paupérrimo!
          Contas feitas, acredito que a final seja totalmente Portuguesa e percebe-se que o Porto está em vantagem para erguer o troféu, num país que curiosamente também pediu ajuda ao Fundo Monetário Internacional. Possivelmente se "jogássemos" tão bem a nível económico como a nível futebolístico, não estaríamos numa situação tão incerta nacionalmente falando....Viva o FMI dos nossos três clubes! 

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