quarta-feira, 18 de maio de 2011

País Parecido = Mesma História

          Num país diferente do nosso (não muito porque temos as nossas semelhanças a nível de resgate financeiro) jogou-se uma final Portuguesa entre Guerreiros e Dragões, que terminou com a vitória da equipa teoricamente mais talhada para vencer este troféu. Ainda assim, o Norte sonhou e Portugal venceu!
          Na primeira parte o jogo foi muito táctico, algo lento e com uma relva tão alta, esta prejudicou a velocidade de jogo do Porto e as rápidas transições de contra-ataque do Braga. Aos poucos o pendor do Porto foi aumentando e o Braga preocupou-se demasiado em anular o jogo do meio-campo com marcações cerradas a Moutinho e Guarin e deixou de pensar em construir jogo. O Porto foi dominando os guerreiros e o Braga acomodou-se ao 0-0.
             O Porto na primeira parte tentou sempre entrar pelo lado direito "amarelando" nos primeiros minutos H.Viana e Sílvio e o golo dos campeões nacionais chegou mesmo pelo lado direito e pelo suspeito do costume - o Sr.Liga Europa - Falcão, num movimento de cabeça exímio que fica como imagem de milhões de pessoas nesta temporada da Liga Europa. O golo marcado em cima do intervalo veio premiar a equipa  que foi superior em termos posicionais e de construção de jogo, mas parece-me que o resultado adequado ao intervalo seria o empate.
              Na segunda parte, o Braga começou bem a segunda parte, Mossoró falhou o lance do jogo e o consequente empate e a partir daí o jogo foi controlado pelo Porto, mais cerebral e menos acutilante no ataque, um pouco diferente daquilo que nos habituou (e deliciou) durante toda a época. O tempo foi passando e o Braga chegou aos últimos 30 minutos de jogo com uma estatística impressionante para contrariar - marcar um golo na última meia-hora de um jogo para a Liga Europa - o que nunca aconteceu nesta edição da Liga Europa e que não foi excepção neste jogo. Outro lance fulcral da segunda parte acontece ao minuto 71, depois de uma arrancada excelente de Sílvio que acaba com uma falta claramente para cartão de Sapunaru, o que a acontecer seria o segundo e, consequentemente, traria mais vivacidade e dinâmica ao jogo e colocaria o Braga numa excelente posição para discutir o jogo. Nada aconteceu e o Porto dominou o jogo até final, mesmo com Paulão (melhor jogador em campo) e Artur a avançados nos últimos instantes!
              Numa final em solo estrangeiro, Portugal mostrou que tem capacidade para estar em finais Europeias com mais assiduidade e mais uma vez o Porto festejou antes e depois do jogo, cuidado que ainda se pode vencer mais uma Taça, o Porto pode fazer história ao conquistar a Taça de Portugal e o respectivo "Triplete", a Irlanda foi Norte de Portugal e o Porto foi o vencedor, para não nos desabituar....